Em algum momento da sua vida você deve ter ouvido falar que um sono desregulado possui grande influência no ganho de peso corporal. Mas, afinal, é mito ou verdade?
Verdade! É comprovado que dormir mal e menos horas do que o sugerido gera modificações em hormônios que influenciam diretamente na fome e na saciedade.
Além disso, o cérebro passa a reagir de forma diferente, como se gerasse uma sensação de necessidade por alimentos gordurosos e repletos de açúcar.
Em média, o ideal para um adulto se manter saudável é dormir entre 7 e 9 horas por noite.
Dormir menos do que o sugerido, além de influenciar no humor e até na disposição ao longo do dia, está ligado à obesidade e, consequentemente, ao desenvolvimento de doenças associadas a ela.
Organismo fica desajustado
Quando você não descansa o suficiente há, ainda, uma elevação na produção de insulina e glicemia, o que dificulta o emagrecimento e favorece o ganho de peso e o acúmulo de gordura.
O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, também tem seus marcadores alterados nesse contexto, juntamente a citocinas inflamatórias. Ou seja: o prejuízo na saúde é certo.
A disposição e a energia também ficam baixas. Dificilmente a pessoa irá conseguir se exercitar ou ter um dia produtivo, resultando em um baixo gasto calórico com uma alta ingestão de alimentos.
Vontade de comer alimentos calóricos
Outra prova que dormir mal engorda está no cérebro e na forma como ele reage a alimentos calóricos.
Comidas ricas em gordura e açúcar estimulam uma parte cerebral que aumenta a motivação para comer.
Junto a isso, a atividade do córtex frontal (parte do cérebro vinculada às decisões racionais) é igualmente reduzida, levando ao impulso e ao descontrole na hora de comer.
Essa dupla ação cerebral, portanto, faz com que a pessoa não contenha a vontade de comer alimentos gordurosos e muito doces, dificultando a manutenção de uma dieta balanceada.
Então, se por um lado dormir mal engorda; dormir bem, emagrece?
Verdade! Partindo da premissa que dormir mal engorda, é fundamental dar o tempo necessário de sono para que o metabolismo funcione da forma correta.
Dentro desse processo, um grande aliado no emagrecimento é a leptina, hormônio que é produzido somente à noite e que controla a saciedade ao longo do dia, ou seja, diz quando parar.
Ela é fundamental na regulação, ingestão e no gasto energético, portanto, se ela está em alta, a tendência é que seja mais fácil controlar a quantidade de alimentos ingeridos e se sentir satisfeito.
Além de emagrecer, ter uma boa noite de sono contribui positivamente para a saúde
- Rejuvenesce a pele
Uma boa noite de sono ajuda a rejuvenescer a pele, diminuindo as rugas e linhas de expressão, pois é durante a noite que ocorre a renovação celular.
Além disso, durante o sono há maior produção de melatonina, que é um hormônio que também atua como antioxidante, combatendo os radicais livres e prevenindo o envelhecimento da pele.
- Melhora o humor
É possível ter maior disposição, mais energia e melhor humor durante o dia, justamente pelo fato de os níveis dos hormônios relacionados com o estresse estarem em menor quantidade no sangue.
Por outro lado, quando não se tem uma boa noite de sono, é comum que a pessoa tenha menos disposição no dia seguinte, além de ter alterações no humor e ter maior probabilidade ter transtornos de humor a longo prazo como depressão ou ansiedade, por exemplo.
- Ajuda no sistema imune
Dormir bem ajuda o organismo a combater infecções e a manter-se saudável, pois durante o sono o corpo produz proteínas extras que fazem o sistema imune ficar mais forte, principalmente em situações de estresse.
Dormir mal pode agravar outras doenças
- Diabetes
Juntamente com uma alimentação descontrolada, o fato de dormir pouco pode aumentar consideravelmente os riscos de se desenvolver o diabetes do tipo II.
A causa é o aumento da resistência à insulina que a falta do sono pode proporcionar, fazendo com que o corpo não consiga utilizá-la de forma eficiente.
E, sem insulina, como você já deve saber, o corpo não consegue metabolizar os açúcares de maneira adequada, deixando as taxas de glicose elevadas.
- Hipertensão
Ter poucas horas de sono também afeta a pressão arterial e aumenta o risco de hipertensão.
A doença é fator de risco para problemas cardiovasculares, como arritmia cardíaca, AVC e infarto. Nas fases profundas do sono, os hormônios que controlam a circulação são produzidos. Se você dorme mal, o nível dessas substâncias cai e o fluxo sanguíneo é afetado.
Isso acontece pois o sistema nervoso simpático não é desligado, ou seja, o corpo entende que o cérebro e o coração não devem descansar e mantém a pressão arterial e a frequência cardíaca elevadas.
- Alzheimer
Uma pesquisa publicada no periódico Proceedings Of The National Academy Of Sciences mostrou que quanto menos as pessoas dormem, maior é o acúmulo de beta-amiloide no cérebro.
Embora os cientistas ainda não tenham certeza sobre como o Alzheimer comece, o acúmulo de proteínas beta-amiloides no cérebro – levando a uma quebra nas funções normais do órgão – é uma das principais características da doença.
Se você não anda dormindo bem, calma! Tem vários hábitos que você pode começar a praticar para ter uma noite relaxante e proveitosa. Confira o artigo Atividades que podem ajudar você a dormir melhor.
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